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Reciclagem das Lâmpadas e seu descarte

Lâmpada Incandescente

Como são produzidas em vidro, metal e o filamento de tungstênio (sem nenhum componente tóxico), elas não contem nenhum material que prejudica o meio ambiente, portanto, não existe problema em descartá-la em lixo comum! O ideal é fazer a reciclagem correta de vidros e alumínio.
 

 

 

Mas em vez de descartá-las que tal reaproveitá-las?


Veja que ideias legais para enfeitar, reutilizar e ajudar o meio ambiente.


 

 

 

Confira o passo a passo de como abrir a lâmpada.

Mas tome cuidado! (Caso seja criança, peça a ajuda de seus pais)

  • A primeira coisa a fazer é cortar a base da lâmpada usando uma serra ou estilete. Cuidado para não quebrar o vidro e não se machucar (NÃO ESQUEÇA DE PROTEGER OS OLHOS!)

  • Depois de retirar a base, você deve quebrar e retirar um “funil” de vidro que fica dentro  lâmpada, junto com o filamento. Utilize uma chave de fenda ou algo fino e pontiagudo, e proteja os olhos!

  • O próximo passo é utilizar novamente algo pontiagudo para fazer pequenos furinhos nas laterais da base, onde é passado o fio ou arame pelo qual o vasinho ficará suspenso.

Ai é só usar a criatividade e preenchê-la como quiser.

 

Lâmpada Halógena
Apesar de ser preenchida com pequena quantidade de gás halógeno, o mesmo não oferece perigo para as pessoas e nem para o meio ambiente. Podem ser descartadas em lixo comum como as Lâmpadas incandescentes. O ideal é também fazer a reciclagem correta de vidros e alumínio.

 

Reciclagem das Lâmpadas que não trazem grandes impactos ao meio ambiente e seu descarte

Veja a tabela mostrando a quantidade de mercúrio contida em cada uma delas.

 

 

 

Existem pelo menos doze elementos que são utilizados em lâmpadas que podem originar impactos ambientais negativos. Essas substâncias são as seguintes: mercúrio, antimônio, bário, chumbo, cádmio, índio, sódio, estrôncio, tálio, vanádio, ítrio e elementos de terras raras (ETR).


Saiba como efetuar o descarte destas lâmpadas e o que as empresas responsáveis fazem para reciclar este material tóxico, perigoso para o ser humano e o meio ambiente.


As opções que existem para o descarte das lâmpadas são:

 

- Disposição em aterros (com ou sem um pré-tratamento)

ESTE PROCEDIMENTO NÃO É INDICADO, pois prejudica a vida humana e o meio ambiente.


- Moagem simples (com ou sem separação dos componentes)

DEVE SER FEITO DE FORMA ATENTA E CORRETA PARA QUE OS COMPONENTES TÓXICOS NÃO CAUSEM  IMPACTO AO MEIO AMBIENTE.

 

- Moagem com tratamento térmico
Este processo é o mais utilizado  e é feito em duas etapas: Fase de moagem, separação e fase de destilação do mercúrio.
Na fase de moagem e separação, os materiais que compõem a lâmpada se dividem em 5 partes onde os materiais não tóxicos são destinados à reciclagem:

  • terminais de alumínio;

  • pinos de latão/ componentes ferro-metálicos;

  • vidro;

  • pó fosfórico rico em mercúrio;

  • isolamento baquelítico;

 

A poeira de fósforo separada durante a moagem é normalmente enviada a uma unidade de destilação (retorta) onde o mercúrio é extraído. O mercúrio é então recuperado e pode ser reutilizado para fabricar termômetros, por exemplo.  A recuperação é obtida pelo processo de retroagem, onde o material é aquecido até a vaporização do mercúrio (temperaturas acima do ponto de ebulição do mercúrio - 357o C). O material vaporizado a partir deste processo é condensado e coletado para ser tratado.
O único componente da lâmpada que não é reciclado é o isolamento baquelítico existente nas extremidades da lâmpada.

Moagem com tratamento químico

O processo químico, assim como o térmico, é dividido em duas partes: fase de moagem,  separação e de contenção do mercúrio. Assim, a quebra das lâmpadas ocorre sob uma cortina de água, evitando que o vapor de mercúrio escape para a atmosfera. A mistura de vidro e partes metálicas é lavada e o vidro e metais para reciclagem, são separados.
O líquido já filtrado/separado passa então por um tratamento químico com Na2S, Na2SO3 ou NaHSO3; o mercúrio é transformado em HgS (precipitado), um composto sólido e insolúvel em água.

- Tratamento por sopro
- Solidificação/Encapsulamento (cimento e ligantes orgânicos)


Após a moagem e separação, o material é encapsulado em concreto e/ou ligantes orgânicos, e então, destinados aos aterros. Os impactos associados são similares aos da disposição convencional em aterro.

Não há estudos que o encapsulamento em concreto seja suficiente para a contenção do mercúrio no aterro.  Existem algumas empresas que fazem o descarte correto e descontaminação de lâmpadas que são encontradas facilmente pelos mecanismos de buscas da internet.

A partir de 1993, surgiram várias empresas no mercado voltadas para o tratamento das lâmpadas. Anteriormente, elas eram somente descartadas como lixo comum. Uma das principais instituições de tratamento é a APLIQUIM,  parceira do MUSEU da LÂMPADA.
Ela  te ajudar à cuidar do meio ambiente. A APLIQUIM faz a descontaminação por tratamento térmico: 



http://www.apliquim.com.br/
Contato:
SP: (11) 3522.9958
RS: (51) 4063.9958
RJ: (21) 4063.9958
SC: (47) 4054.9958
PR: (41) 4063.9957
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